Em parceria com o Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), a Secretaria de Estado de Segurança Pública está promovendo oficinas de bordado computadorizado para qualificação profissional. Inicialmente, três jovens acautelados na Casa de Semiliberdade de Juiz de Fora participam do projeto. Ao fim de 2018, após apresentação de projeto ao MTE, a unidade socioeducativa arrecadou R$ 90 mil, oriundos de verbas pecuniárias – recursos de penas alternativas -, para investir na compra de máquina de bordar computadorizada.
“Acreditamos que a capacitação pode mudar o contexto deles. As fábricas e estamparias sempre abrem vagas. Essa experiência permite que eles concorram neste mercado ou, caso tenham interesse, possam auxiliar no desenvolvimento de um negócio próprio”, diz Christina Maria Sulz Borges, diretora da Casa de Semiliberdade.
Embora apenas três adolescentes participem das oficinas, a tendência é a integração gradual dos demais interessados, uma vez que o equipamento é delicado e extremamente técnico. Os próprios jovens vão passar as técnicas aos colegas. As oficinas são ministradas, há cerca de seis meses, entre segundas e sextas-feiras. As toalhas já bordadas pelos jovens acautelados serão distribuídas para utilização em outras unidades de Casas de Semiliberdade cujos regimes de gestão são em conjunto com o Polo de Evolução de Medidas Socioeducativas.
A verba adquirida junto ao MTE também possibilitou à Casa de Semiliberdade a compra de uma máquina para corte e acabamento de chinelos, além de um equipamento de estamparia de camisetas, canecas e bonés. As duas oficinas estão ainda sendo planejadas pela direção da unidade socioeducativa.
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Postado originalmente por: Tribuna de Minas – Juiz de Fora
