Cemitério Municipal amplia ossários e covas rasas

O Cemitério Municipal Nossa Senhora Aparecida, da Prefeitura de Juiz de Fora (PJF), de acordo com a Secretaria de Obras, está preparando, diariamente, local para abertura de valas, onde estão localizadas as covas rasas. Conforme a pasta, mais de cem foram abertas em um mês e, em média, cinco são disponibilizadas de forma extra, todos os dias, como prevenção, caso o número de mortes decorrentes da Covid-19 aumente muito. Segundo a PJF, a cova rasa pode ser utilizada por quem não possui jazigo perpétuo. Após três anos, o familiar pode retirar os ossos e colocá-los no ossário, com taxa de aquisição. Em virtude disso, estão sendo construídos 60 novos setores para esse fim.

Ainda conforme a Prefeitura, o tempo de duração dos velórios no Cemitério Municipal, quando há suspeita ou diagnóstico de Covid-19, é de, no máximo, duas horas. Nessas ocasiões, recomendações sanitárias são seguidas, e há a disponibilização de álcool em gel nas capelas para higienização das mãos. Além disso, ao término de cada velório, os espaços são higienizados com produto específico. Já os coveiros estão usando equipamentos de proteção individual adequados, o que inclui roupa especial.

Humanização
De acordo com a PJF, a administração do Cemitério Municipal tem promovido mudanças, a fim de levar mais conforto a seus funcionários e quem vai ao local se despedir de um ente querido. Entre elas, a humanização dos velórios. “O ambiente é muito triste, e buscamos uma forma de levar um pouco de conforto e carinho para as pessoas. Quando a família permite, como forma de humanizar o momento, uma pessoa faz oração com música. É um pequeno gesto, mas que tem confortado muita gente”, explicou o administrador do cemitério, Renato Dantas. No momento da música são oferecidas rosas para os parentes colocarem junto ao corpo ou seguir no cortejo.

Postado originalmente por: Tribuna de Minas – Juiz de Fora

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