Comboio do Bem presenteia 642 crianças em instituições juiz-foranas

Papai Noel foi recebido com festa pelos assistidos da Apae (Foto: Gabriel Silva)

Antes mesmo do Papai Noel descer do comboio do Corpo de Bombeiros, os assistidos da Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (Apae/JF) já festejavam a chegada do Natal adiantado na manhã desta sexta-feira (6), na sede da instituição no Bairro Santa Terezinha, região Nordeste. A Apae foi apenas um dos lugares escolhidos para a 19ª edição do Comboio do Bem, organizado por um grupo de voluntários que, este ano, arrecadou 1.890 presentes e 11 mil fraldas para 642 crianças assistidas por instituições no município.

Neste ano, as cartas foram escritas por alunos da Apae JF, da Escola Estadual Maria das Dores, do Instituto Bruno, do Instituto Vitória e do Educandário Carlos Chagas. “A gente começa a trabalhar desde junho com ofícios, e-mails, telefonemas, reuniões para que tudo se ajuste. Cada criança faz um pedido de três presentes e a gente procura atender a todos”, explica William Boy, coordenador e idealizador da iniciativa.

Após seis meses de trabalho, o dia dos voluntários é cheio. A partir das 7h, inicia com café no 4º Batalhão do Corpo de Bombeiros. Em seguida, o Comboio leva o Papai Noel com escolta da Polícia Civil até a Escola Estadual Maria das Dores, no Bairro Santa Helena, na região central de Juiz de Fora. Depois, a Apae fechou a manhã do grupo, que ainda passa, durante a tarde, pelo 17° Batalhão Logístico Leve de Montanha, no Bairro Fábrica, na Zona Norte, para finalizar as atividades do grupo natalino.

‘Emoção que fica estampada’

A interventora da Apae/JF Helena Belo acompanhou pela terceira vez a iniciativa na instituição filantrópica. Emocionada, ela destacou a importância da inclusão das crianças especiais assistidas pelo trabalho voluntário e agradeceu os órgãos envolvidos. “O Comboio do Bem veio me trazer essa certeza de que ainda existem pessoas boas, de corações generosos. Nossos usuários vivem muito no mundinho deles, com limitações, e isso aqui, para eles, é uma emoção que fica estampada no rosto de cada um. Só temos a agradecer a todos que fizeram isso acontecer”, afirmou.

A emoção também dominou Rangel Sobrinho, voluntário há 19 anos do Comboio do Bem com a responsabilidade de ser o Papai Noel. Apesar dos muitos anos de colaboração, Rangel ainda tem dificuldade de descrever o momento. “É uma sensação que a gente não sabe explicar. Tem hora que nós temos que nos segurar para não chorar. É um carinho que nós recebemos que não tem tamanho”.

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Postado originalmente por: Tribuna de Minas – Juiz de Fora

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