Demanda do transporte público juiz-forano está abaixo da metade, afirma Settra

O número de usuários do Transporte Coletivo Urbano (TCU) de Juiz de Fora está abaixo da metade, enquanto 67% da frota municipal seguem operando. Os dados foram passados pela Secretaria de Transportes e Trânsito na reunião do Comitê Municipal de Enfrentamento e Prevenção à Covid-19 de quinta-feira (26), e confirmado pela secretaria em contato com a reportagem nesta sexta-feira (27). A pasta também assegura estar monitorando continuamente a demanda das linhas para impedir a formação de aglomerações.

Segundo a Settra, 361 dos 539 veículos da frota juiz-forana permanecem circulando na cidade mesmo após a paralisação dos ônibus da empresa GIL, que causou a liberação para operação emergencial de vans escolares em substituição. Por outro lado, são 160 mil pessoas utilizando os transportes coletivos diariamente, segundo dados da secretaria, o que representa redução de mais da metade da média de usuários anterior ao início da pandemia, que era de 340 mil.

Monitoramento

A reportagem da Tribuna enviou questionamento à Settra sobre a variação de demanda a depender da linha observada, e a maneira que isso pode gerar aglomerações, sobretudo em horários de pico. Via assessoria, a pasta assegurou que faz estudos diários por meio da bilhetagem eletrônica de todas as linhas em circulação, além de estudos de campo por agentes de trânsito. Com base nos dados coletados, ainda segundo a secretaria, são feitas adequações na frota respondendo à variação no número de usuários.

Medidas sanitárias

Questionada sobre a segurança das vans, que seria dificultada pelas características dos próprios veículos, a Settra afirmou que faz fiscalização. A pasta confirmou a orientação para transitar com os vidros abertos e distanciamento entre os passageiros, além da cobrança de tarifa correspondente ao valor das passagens de ônibus, R$ 3,75. “Os agentes de trânsito estão em campo diariamente para fiscalizar as vans”, afirma a secretaria. Os usos de máscara e de álcool gel também são obrigatórios nos veículos.

Situação da Gil segue indefinida

Desde quinta-feira, os veículos da GIL permanecem na garagem da empresa, segundo o Sindicato dos Trabalhadores em Transporte Rodoviário (Sinttro), por decisão dos próprios patrões. Segundo a Settra, cinco linhas da GIL já haviam sido incorporadas por outra empresa que compõe o TCU, de maneira que o impacto da paralisação teria sido mitigado. “Nós informamos ao Tribunal Regional do Trabalho (TRT) sobre o não cumprimento da circulação de 50% das linhas previsto pelo TRT”, afirma a Settra.

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Postado originalmente por: Tribuna de Minas – Juiz de Fora

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