Empresária juiz-forana é apontada por MP como líder de esquema criminoso

Dezenove pessoas, integrantes de uma organização criminosa ligada ao tráfico, associação para o tráfico, lavagem de dinheiro e outros crimes graves, foram denunciadas pelo Ministério Público (MP). Entre elas está uma empresária de Juiz de Fora, 29 anos, alvo da operação Bereshit, desencadeada no último dia 14, pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), com o apoio da Polícia Militar (PM) e da Secretaria de Estado de Administração Prisional de Minas Gerais (Seap).

Ela integra o esquema criminoso que atuava também nas cidades de Ubá e Visconde do Rio Branco, desmantelado em março. Em Juiz de Fora, a mulher foi presa em um apartamento na Avenida Itamar Franco, no São Mateus, Zona Sul, onde o alvo seria o casal tido como líder da organização. O marido dela não foi encontrado. Ele é apontado como chefe do grupo e um dos principais responsáveis pela comercialização de drogas e lavagem de dinheiro. Apesar de ter tido o mandado de prisão decretado, o suspeito segue foragido. No imóvel da empresária foram encontrados diversos documentos, computadores e celulares que poderiam conter informações sobre a contabilidade do esquema e contatos de venda de drogas.

O MP solicitou a conversão da prisão temporária dos integrantes em preventiva, além da bloqueio de bens dos acusados. Um integrante não teria sido denunciado por falta de provas. Se condenados, os envolvidos podem ser condenados a até 60 anos de reclusão.

Operação

Cerca de R$ 4 milhões em bens foram apreendidos entre dinheiro em espécie e cheques, além de 80 automóveis, um jet ski, computadores, celulares e uma arma. Foram cumpridos 26 mandados de busca e apreensão e 18 de prisão temporária nos três municípios da Zona da Mata, inclusive em presídios. Das 18 prisões, uma ocorreu em Juiz de Fora, duas em Visconde do Rio Branco e 15 em Ubá. Durante as investigações mais de 100kg de maconha, 3kg de crack, 2kg e 214 pinos de cocaína, além de R$ 15 mil foram apreendidos.

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Postado originalmente por: Tribuna de Minas – Juiz de Fora

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