Grupo faz carreata por reabertura do comércio em Juiz de Fora

Grupo se reuniu nas proximidades do Carrefour na tarde desta terça-feira (Foto: Fenando Priamo)

Com o objetivo de pleitear a reabertura imediata e gradativa do comércio local, o movimento Reabre JF reuniu manifestantes em carreata na tarde desta terça-feira (15). O grupo se concentrou na altura do Carrefour, no Cruzeiro do Sul, e seguiu em destino à sede da Escola de Governo da Prefeitura de Juiz de Fora (PJF), na região central. Por volta das 15h30, a carreata encontrava-se em frente à Prefeitura.

Carta à PJF

Em 7 de abril, o movimento Reabre JF, organizado por meio de abaixo-assinado on-line, encaminhou à Prefeitura e à Câmara Municipal uma carta pleiteando a reabertura imediata e gradativa do comércio local. Os articuladores buscam apoio de vereadores para encaminhar à PJF um plano de ações a serem implementadas, com diretrizes de segurança para diminuir a incidência de contaminação. A carta é assinada pela coordenadora do Direita Minas, Roberta Lopes Alves, e também pelo Sindicato dos Corretores de Imóveis de Juiz de Fora (Sindimóveis).

Manifestantes fizeram parada na sede da Escola de Governo da Prefeitura de Juiz de Fora (Foto: Fernando Priamo)

O grupo reivindica a revogação integral das publicações do Executivo – Decretos 13.893, 13.894, 13.897, 13.898, 13.903 e 13.910 – que regulamentam o fechamento dos estabelecimentos comerciais, uma vez que, conforme alegam os autores do documento, são todos inconstitucionais, “na medida em que desrespeitam o livre exercício da atividade econômica e valorização do trabalho humano (art. 1º e 170, parágrafo único, da Constituição Federal)”. Ainda conforme a carta, a retomada seria condicionada a recomendações para evitar aglomerações de funcionários e consumidores, como a organização de entrada e saída de clientes, orientações de dispersão e distanciamento, entre outras instruções.

A carta solicita um novo decreto para determinar o corte de 50% nos salários do prefeito, dos secretários e dos agentes políticos, além da suspensão de gratificações, verbas acessórias e indenizatórias. O movimento, defende, ainda, medidas quanto a tributos municipais e econômicos.

Matéria em atualização.

Postado originalmente por: Tribuna de Minas – Juiz de Fora

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