Homem é condenado por matar rapaz a facadas

Três réus do caso de assassinato do jovem Ruanderson Tolendar da Silva, 21 anos, em 2018, foram levados a júri popular nesta quinta-feira (8), no Tribunal do Júri de Juiz de Fora. Apenas um deles, Wanderson Luiz de Oliveira Silva, foi condenado pelo crime, recebendo a pena de cinco anos em regime inicial fechado. Os outros dois réus receberam a absolvição do conselho de sentença, que acolheu as teses de negativas de autoria. A sessão, presidida pelo juiz Paulo Tristão, durou cerca de 12 horas. Ainda cabe recurso da sentença em 2ª instância, no Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG). O crime foi registrado no dia 7 de janeiro do ano passado, na Rua Gabriel Teodoro Miranda, por volta das 19h, no Bairro Nova Germânia, na Cidade Alta. De acordo com a denúncia do Ministério Público (MP), Wanderson, de posse de uma faca, e os outros dois acusados, um deles um adolescente, munidos de armas de fogos, abordaram a vítima e passaram a agredi-la. Conforme o MP, os envolvidos com revólver atiraram em direção a Ruanderson, que fugiu. Todavia, o trio perseguiu o jovem até uma mata próxima, onde ele foi morto com diversos golpes de faca.

Para a promotoria, os réus agiram por motivo torpe, já que o crime teria sido motivado por vingança devido a desavenças anteriores entre os acusados e a vítima. De acordo com o MP, o trio ainda empregou meio cruel ao atingir o rapaz em várias partes do corpo, causando-lhe sofrimento desnecessário e ainda impossibilitaram que Ruanderson pudesse se defender, uma vez que o surpreenderam com ataques e estavam em maior número.   A vítima deixou órfão um filho de poucos meses, fazendo com que sua companheira tivesse que deixar o bairro onde morava no mesmo dia do crime por se sentir insegura e ameaçada. A pena aplicada a Wanderson foi de 18 anos de prisão, mas foi atenuada porque ele era menor de 21 anos de idade à época dos fatos e por ter confessado o crime. Além disso, foi diminuída pela metade por ser o réu considerado semi-imputável, já que, conforme laudo de sanidade mental, foi constatado ser portador de desenvolvimento mental retardado, sendo atestada sua periculosidade para si e para terceiros. Ele teve negado o direito de recorrer da sentença em liberdade.

Quarteto é condenado por assassinato

Ainda nesta semana, Maicon Pinto da Silva Guaraci, Robson Pereira Izidoro, Jonathan Rodrigo Duque da Silva e Rodolfo Serafim Martins foram levados a julgamento pelo assassinato de Jonathan Samuel Machado, no dia 10 de outubro de 2016, no Bairro Parque das Torres, na Zona Norte. Segundo a denúncia do Ministério Público, a vítima conduzia seu veículo pela Rua Felício Pífano Neto, quando os réus Maicon e Robson efetuaram disparos de arma de fogo em sua direção, levando-a à morte a mando dos acusados Jonathan e Rodolfo.   A prática do crime foi considerada por motivo fútil pelo simples fato de ter a vítima dado carona a um desafeto dos mandantes do homicídio. Além disso, o jovem morto teve sua defesa impossibilitada, já que foi surpreendido com os tiros. Maicon, Jonathan e Rodolfo foram condenados a 22 anos de prisão, enquanto Robson a 19 anos. Eles tiveram negado o direito de recorrer em liberdade. Todavia, ainda cabe recurso da sentença no TJMG.

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Postado originalmente por: Tribuna de Minas – Juiz de Fora

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