JF realiza primeira semana de conscientização contra violência doméstica

Com o objetivo de potencializar ações de combate a violência doméstica, Juiz de Fora realiza pela primeira vez a Semana Municipal Projeto Sobre Viver – Acolhimento de Mulheres. A ação, que encontra-se em curso desde o início desta semana, promove palestras e debates sobre a temática com especialistas. Por conta da pandemia, o evento é realizado no formato de lives que podem ser acompanhadas no perfil do Instagram do projeto social Sobre Viver (@acao_sobreviverj), responsável pela criação e oficialização da iniciativa junto à Câmara Municipal e Prefeitura, por meio de lei sancionada em agosto deste ano.

Entre os assuntos desta semana estão a temática LGBTQI+, a visão social da mulher e a descentralização dos seus padrões, feminicídio e pedofilia, defesa física da mulher, atendimento humanizado às vítimas de agressão doméstica, empoderamento feminino e a reinserção da mulher ao mercado de trabalho pós-agressão e abandono afetivo. Os horários e a programação completa, que segue até sábado (12), podem ser acessados na rede social da organização.

Projeto atende 30 mulheres e 150 crianças

O projeto social Sobre Viver existe há 3 anos em Juiz de Fora e atua acolhendo mulheres vítimas de violência doméstica. A iniciativa presta diversos tipos de atendimento às acolhidas a partir da equipe multidisciplinar, com psicólogas, advogadas, psiquiatra, ginecologista, dentistas, pedagoga, assistente social, engenheira civil, gestora de segurança pública, mediadora privada e consteladora familiar.

“Pegamos todas as atendidas em casa e levamos para os procedimentos desde o primeiro contato e damos continuidade todo mês. A mulher só tem alta do projeto quando aceita outro parceiro ou se achar um trabalho que lhe dê renda suficiente para sustentá-la e sustentar seus filhos. Do contrário, continuamos com toda sua necessidade”, explica a presidente e fundadora do projeto, Gisele Neves. Atualmente, o Sobre Viver atende mensalmente 30 mulheres e mais de 150 dependentes com cestas básicas e atendimentos em diversas esferas.

Ainda de acordo com a criadora da iniciativa, neste período de pandemia e isolamento social, as agressões domésticas aumentaram e os pedidos de ajuda também. Em contrapartida, as doações diminuíram. Sem nenhum aporte público ou da iniciativa privada, a organização criou um financiamento coletivo para continuar atendendo as vítimas. Os interessados em contribuir podem acessar a vaquinha através do link.

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Postado originalmente por: Tribuna de Minas – Juiz de Fora

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