A Prefeitura de Juiz de Fora começou, neste sábado (20), a vacinação dos idosos a partir de 80 anos. A ação teve início com o drive-thru na UFJF, realizado no horário das 9h às 16h. Apesar da expectativa da entrada de nova faixa etária no grupo a ser imunizado, o movimento foi tranquilo pela manhã, sem provocar retenções no trânsito e com a aplicação ocorrendo sem demoras.
Entre segunda e sexta-feira, a vacinação estará disponível no Departamento de Saúde do Idoso, localizado na Rua Batista de Oliveira, no Granbery, das 8h às 16h. A primeira dose de imunização também será aplicada nas Unidades Básicas de Saúde (UBSs) dos bairros Benfica, Nossa Senhora das Graças, Nossa Senhora Aparecida, Vila Ideal, Santa Luzia, São Pedro e Borboleta. No caso das UBSs, a vacinação acontece segunda, terça, quarta e sexta-feira das 8h às 16h; na quinta-feira, o horário é de 8h às 14h.
Alívio e esperança para as famílias
Uma das idosas que receberam a primeira dose de vacina foi Geralda Dias Cordeiro, de 80 anos. Ela foi levada pela filha, Marina Dias Cordeiro Neves. “Estávamos ansiosos, mas graças a Deus deu tudo certo. Ela tomou a vacina da Astrazeneca, e agora só precisa retornar em junho”, comemorou Marina. Ela e a mãe seguiram as orientações de não chegar muito cedo e preencher antecipadamente o formulário disponível no site da PJF, além de levar os documentos solicitados, cópia da identidade e do comprovante de residência.
“Fiquei sabendo que não deveria chegar com muita antecedência, para não atrapalhar. Chegamos então às 8h30; teve um pouco de fila, mas foi tudo muito organizado. As meninas traziam as fichas antes para deixar já preparado, ou conferiam a de quem preencheu antes, que foi o nosso caso. Trouxemos a nossa ficha já preenchida, e elas só conferiam. A vacinação foi super ágil, demorou menos de uma hora para vacinar minha mãe, que estava muito ansiosa e agora está super feliz.”
De acordo com Marina, as sete irmãs mais velhas de Geralda já haviam recebido a primeira dose da vacina, e agora só falta o irmão mais novo. Ter a mãe imunizada, diz, provoca alívio, depois de todo o período em que cuidaram para que ela não corresse o risco de contrair o coronavírus. “Nós, os filhos, decidimos pelo isolamento e cuidamos dela nesse período. Não deixávamos ir à rua, resolvíamos questões burocráticas, de banco. Para sair era apenas conosco, no carro, ou em lugares ao ar livre. Mas vamos continuar segurando até a segunda dose”, diz, torcendo para que as demais famílias possam ser imunizadas o mais breve possível. “Espero que tudo isso aconteça para todos os brasileiros, e logo, porque sabemos que já houve muitas mortes.”
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Postado originalmente por: Tribuna de Minas – Juiz de Fora
