Foi preso, na tarde de quarta-feira (20), o segundo acusado do assassinato do casal Luísa Lima Machado, 22 anos, e Caio Sérgio Gomes Marques, 24. Eles foram mortos a tiros em julho de 2017. O julgamento do caso ocorreu na terça-feira, porém, o jovem, 22 anos, não compareceu ao Tribunal do Júri. Seu advogado alegou que ele estaria internado por problemas psiquiátricos. Depois de ouvir testemunhas, o juiz que presidiu o julgamento, Paulo Tristão, decidiu pela decretação da prisão preventiva do rapaz.
Ele é acusado de ter sido o mandante dos dois homicídios. Conforme o magistrado, uma testemunha velada relatou em sua oitiva que estava sendo ameaçada pelo réu e, por este motivo, foi concedido mandado de prisão contra ele. O rapaz foi detido pela Polícia Militar dentro da Santa Casa, onde estava internado. O boletim de ocorrência aponta que ele teria se exaltado no momento que soube que seria preso, sendo necessário ser algemado. Ele permaneceu internado na unidade sob escolta. Uma avaliação médica seria feita nesta quinta-feira (21), para definir se ele permanece no hospital. O rapaz chegou a ser preso em 2017, logo após o crime, mas conseguiu ser solto.
Julgamento
No julgamento de terça-feira, Higor Paulo da Silva, 28, foi condenado a 36 anos de reclusão em regime fechado. Ele já estava preso desde 2018. Higor teria agido a mando do jovem de 22 anos, que teria planejado uma emboscada para assassinar as vítimas. A motivação para o crime, segundo a sentença, seria uma dívida de drogas do mandante e também uma forma de ele acabar com a concorrência na venda do entorpecente, já que Caio comercializaria haxixe. O juiz Paulo Tristão, diante da alegação da internação, pediu um exame de sanidade mental para o acusado de 22 anos. Ainda não se sabe quando ele será julgado.
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