Milhares de juiz-foranos participam da última Missa do Impossível de 2019

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Foto: Fernando Priamo

Movidos pela fé e pelo sentimento de gratidão, milhares de fiéis compareceram, nesta terça-feira (17), à última Missa do Impossível de 2019. A celebração lotou o gramado da sede do Sport Club Juiz de Fora, localizado na Avenida Brasil, na região central. Os primeiros fiéis chegaram ao local por volta das 7h, cerca de 12 horas antes da celebração, marcada para as 19h30, e fizeram fila para entrar no estádio e garantir um lugar mais próximo do palco. A expectativa para este ano era de que cerca de 30 mil pessoas comparecessem à missa, presidida pelo padre Pierre Maurício de Almeida Cantarino, idealizador da celebração e pároco da Igreja de São José, onde a Missa do Impossível é realizada durante o ano, às terças-feiras.

Inspirado pela passagem bíblica encontrada no evangelho de São Mateus, o tema da última celebração do ano relembrou aos católicos que não é preciso ter uma fé grande para que Deus aja: “E Jesus lhe disse: por causa da vossa pequena fé, porque em verdade vos digo que, se tiverdes fé como um grão de mostarda, direis a este monte: passa daqui para acolá – e há de passar, e nada vos será impossível”, diz o versículo 17 do capítulo 20.

Para ilustrar esta passagem foram confeccionados montes de papel. Dentro de cada um deles havia três grãos de mostarda. Cada grão simboliza um pedido: dois difíceis e um impossível. Os fiéis levaram os montes para a celebração, onde foram consagrados. De acordo com o padre Pierre Maurício, além de ser um momento de pedir, a última missa do ano também é uma oportunidade para agradecer e entregar a Deus o ano que se aproxima.

Como de costume, antes da missa, os presentes se prepararam rezando os terços do Impossível e da Batalha. Por volta das 19h30, momentos antes de iniciar a celebração, padre Pierre disse que “quase foi convencido de que choveria”. No entanto, ele conta que fez o jejum de Daniel para que a noite fosse bonita e só tivesse “chuva de graças”. Em uníssono, os fiéis entoaram uma canção para receber bençãos.

Durante a celebração, o pároco leu testemunhos de fiéis que afirmam terem alcançado graças a partir do momento em que começaram a frequentar as celebrações do Impossível. Ele ainda dirigiu suas palavras a cada um dos fiéis presentes e solicitou que cada um dirigisse seu impossível a Deus. “A palavra de Deus é vitória para aquele que tem a fé do tamanho de uma grão de mostarda.”

Momento de agradecer

O sentimento de gratidão é corroborado pelos fiéis que estiveram na celebração nesta terça. A comerciante Luciene Maria Pires Barbosa, 55, acompanhou pela segunda vez a Missa do Impossível que encerra o ano. Em 2018, ela esteve no evento religioso para pedir. Neste ano, ela compareceu para agradecer por ter alcançado uma importante graça. “Essa missa faz muita diferença na vida de quem participa. A homilia, as palavras do padre Pierre chegam ao nosso coração. É um momento muito especial e que nos traz tranquilidade”, emocionou-se, em relato à Tribuna.

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Pouco antes das 19h30, Vera Lucia Zaquini, 65, aguardava o início da celebração com um terço entre as mãos e sentada em seu banquinho. “(O banco) já me acompanha em muitas celebrações. Fico mais confortável para agradecer e assistir à celebração. Eu tenho muita fé e essa missa me traz paz, alegria, segurança. Eu alcancei uma graça muito grande e hoje vim agradecer.”

Fé em família

Desempregado durante quatro meses, Márcio Badico, 61, que agora trabalha como armador, pediu, durante a celebração de 2018, para que conseguisse um emprego. Hoje, ele garante que está empregado graças à celebração do Impossível. Nesta terça, além de agradecer, ele comemorou seu aniversário “recebendo graças e bençãos”. Ao longo do ano, ele participou da celebração todas as terças-feiras.

O fiel estava acompanhado de sua sobrinha, Carla da Silva Netto, 38, que também compareceu pela segunda vez. “Eu também vim agradecer pelas graças e ouvir a palavra do padre. Ele fala a língua da gente. Vim pedir saúde também para poder estar aqui ano que vem de novo”, relatou. Neste ano, Carla trouxe a filha, Brenda Elienay da Silva Netto, 13. A jovem já acompanhava o evento religioso pelas transmissões em rede sociais. Hoje ela pode comparecer e se diz “maravilhada”. “Pretendo vir sempre agora. Hoje estamos aqui em três gerações da família e quero continuar celebrando e agradecendo”.

Fiéis chegaram cedo para para celebração

Assim como aconteceu em outros anos, parte dos fiéis chegou com bastante antecedência à sede do Sport Club Juiz de Fora. Os primeiros chegaram ao estádio por volta das 7h. Animados e com muita fé, garantiam que a espera valeria a pena. Para eles, a ocasião proporciona horas de reflexão, agradecimento e oração.

Maria de Lourdes Santos chegou pouco depois das 8h. Ela acompanha o padre Pierre desde o início de sua caminhada religiosa, quando ainda celebrava missas na Catedral Metropolitana.”Essa última missa representa tudo que passamos durante o ano, fecha todas as missas a que fomos, todo o ano pedindo e recebendo. Hoje é só para agradecer”, disse. Carmen Aloisa é moradora do Bairro Nova Benfica, Zona Norte, e também chegou por volta das 8h ao Sport. “Se Deus quiser, só saio daqui por volta das 22h, quado a missa acabar. Vale o sacrifício. Eu vim só mesmo agradecer, ontem mesmo eu recebi uma graça”, revelou a fiel, contando que o almoço para ela e uma amiga seria levado até o local por sua irmã.

Rogéria Novaes Pereira é moradora de Palma, município mineiro distante de Juiz de Fora cerca de 150 quilômetros, e também chegou bem cedo. Ela contou que costuma vir a Juiz de Fora uma vez por mês para assistir à celebração do padre Pierre Maurício. “Por mim eu chegava aqui às 5h, vale a pena cada momento. Já recebi várias graças, só tenho que agradecer.” Estreante na Missa do Impossível, os 84 anos de dona Maria Lígia não a impediram de enfrentar o calor e as horas de espera até a celebração. “Minha filha sempre vai à missa das terças-feiras e eu assistia de casa, pela internet. Hoje resolvi vir para agradecer”, disse a idosa, que levou um bilhete com uma mensagem especial para o padre Pierre.

O religioso acompanhou de perto as finalizações da montagem do palco, telões e toda a estrutura que recebeu o público. À Tribuna, ele disse que se emociona ao ver tantas pessoas reunidas, desde cedo, pela fé. “Para mim, como sempre digo, é uma oportunidade de agradecer e bendizer a Deus por tudo aquilo que Ele faz. Eu sou apenas instrumento. Hoje meu coração é de gratidão, alegria e louvor a Deus”, disse.

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Postado originalmente por: Tribuna de Minas – Juiz de Fora

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