‘Não haverá nos próximos dias nenhum avanço no Minas Consciente’, afirma Almas

A Macrorregião Sudeste deve permanecer classificada na onda verde do programa Minas Consciente. Em transmissão ao vivo, nesta segunda-feira (8), nas redes sociais, o prefeito Antônio Almas (PSDB) descartou a possibilidade de avanço da Macrorregião Sudeste, na qual está inserida Juiz de Fora, para a onda branca, em que atividades relacionadas a formação de condutores, a produtos agrícolas, plantas e floriculturas, a móveis, tecidos e afins, e a contabilidade, consultoria, auditoria e serviços advocatícios seriam autorizadas para funcionamento. Desde esta segunda, estabelecimentos de atividades essenciais em shopping centers e galerias estão liberados.

Almas ressalta que a liberação progressiva das atividades econômicas depende não somente do quadro epidemiológico de Juiz de Fora, mas, também, daquele da Macrorregião Sudeste. “Gostaria de salientar que Minas Gerais está começando a sofrer um processo de aumento do número de casos, como também interiorização da doença, o que nos impõe precauções a serem tomadas quanto a qualquer flexibilização. Do ponto de vista prático, eu gostaria de deixar bem claro que entendemos que, ao aderirmos ao Minas Consciente, nos comprometemos a caminhar junto àquele programa, e que, algumas ações pertinentes somente à Prefeitura, estão sendo tomadas. Os números colocados ao nível da macrorregião nos leva ao fato de que não poderemos avançar neste momento, até à próxima deliberação do Governo estadual, à onda branca.”

Face aos questionamentos a determinadas atividades autorizadas para funcionamento pelo Minas Consciente, Almas explica que ao Executivo municipal cabe estabelecer horário para a abertura destes estabelecimentos. “Do nosso ponto de vista, o que a Prefeitura pode fazer também – na perspectiva do Minas Consciente, inclusive – é que a gente faça determinação de funcionamento de horários próprios para cada atividade, para fazer qualquer mudança de forma bastante consciente e segura. Não haverá, nesses próximos dias, nenhum avanço para a onda branca, na região da Macro Sudeste.” O prefeito pondera que algumas regiões tiveram que retrair após um avanço precipitado. “Já tivemos regiões que avançaram, mas, também, regiões que regrediram na onda, porque o avanço da onda determinou maior risco à população e o Governo estadual teve que voltar atrás. É um processo de acompanhamento diário.”

De acordo com Almas, embora shoppings e galerias tenham sido reabertos nesta segunda, apenas as atividades essenciais autorizadas pelo Minas Consciente estão liberadas nestes espaços. “Nenhuma atividade que não esteja prevista na onda verde poderá funcionar em qualquer shopping ou galeria em Juiz de Fora. Pedimos que todos os empresários, mas cada cidadão e cidadã, tenham a responsabilidade de manter essas orientações que estamos reiteradamente fazendo, para que a gente possa ter qualquer processo de avanço e que ele ocorra de maneira muito segura e muito tranquila. E continuamos recomendando: se você não tem nenhuma razão para ir à rua, fique em casa. Isso é fundamental. O isolamento social ainda continua sendo a grande ferramenta reiteradamente defendida em todos os cantos.”

Os segmentos pertencentes à onda verde são hipermercados; supermercados; minimercados, mercearias e armazéns; padaria e confeitaria com predominância de revenda. Também contam no rol o comércio varejista de laticínios e frios; de doces, balas, bombons e semelhantes; de carnes; de bebidas; de hortifrutigranjeiros; de mercadorias em lojas de conveniência; e de produtos alimentícios em geral ou especializado. Ainda são citados restaurantes e similares; lanchonetes, casas de chá, de sucos e similares; bares e outros estabelecimentos especializados em servir bebidas, sem entretenimento; e serviços de catering, bufê e outros de comida preparada. Além destas, há diversas outras atividades comerciais e do setor produtivo incluídas na chamada onda verde.

Postado originalmente por: Tribuna de Minas – Juiz de Fora

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