Palestras na UFJF levantam discussões sobre queimadas no Brasil

O Anfiteatro B do Instituto de Ciências Biológicas (ICB) da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) foi palco de reflexão sobre a crise ambiental vivida pelo Brasil nos últimos meses. Em encontro promovido pelo Grupo de Estudos em Botânica (GEB) em parceria com o Departamento de Botânica da UFJF nesta quarta-feira (18), professores discutiram sobre a gestão ambiental promovida pelo Governo federal e os impactos que reserva para Juiz de Fora.

Com a participação de três professores do ICB, a programação contou com três palestras ministradas pelos pesquisadores Fabrício Alvim, Cristiano Ferrara e Daniel Pimenta. Experiente na área de botânica aplicada, Pimenta destacou a importância de uma discussão técnica sobre os dados de desmatamento ambiental. “A ideia foi trazer informações técnicas e realistas sobre tudo que vem sendo discutido sobre a Amazônia para que tanto os nossos alunos quanto a sociedade tenham uma interpretação correta sobre as informações que vêm sendo lançadas”, esclarece.

Reflexos em Juiz de Fora

Para os pesquisadores, a situação alarmante na Amazônia é um reflexo das políticas governamentais que reserva impactos para todo o país, inclusive Juiz de Fora, onde já foram notificadas 250 queimadas em 2019. “Se você tem uma perspectiva de governo, em nível federal e estadual, que não valoriza a fiscalização e o combate à degradação ambiental, esse tipo de coisa (queimadas) é uma expressão direta da sociedade. Essas ações aumentam porque nós não temos uma visão de governo que combata isso”, critica Fabrício Alvim.

“Você vê as queimadas que estão acontecendo (em Juiz de Fora), o calor que está fazendo, a falta de água e os mananciais que estão sumindo, o Rio Paraibuna virou esgoto”, completou Daniel Pimenta.

Ações para a comunidade

Segundo os estudantes do ICB que organizaram o evento, Pâmela da Silva e Francisco Amaral, o recém-criado Grupo de Estudos em Botânica (Gbot) planeja realizar outras discussões abertas para a comunidade como a desta quarta-feira e divulgar trabalhos. “Temos o intuito de mostrar o que a gente faz, divulgar o conhecimento e receber do público de fora a atuação que eles têm com as plantas e o jeito com que lidam com elas”, explica Amaral. O grupo tem páginas no Facebook e no Instagram para divulgar suas iniciativas.

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Postado originalmente por: Tribuna de Minas – Juiz de Fora

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