Passagem de pedestre no Viaduto Augusto Franco é interrompida

Prestes a ser liberada para o tráfego de veículos e pedestres, a alça do Viaduto Augusto Franco têm sido alvo de queixas por parte de pessoas que circulam pelo local. A população tem dirigido críticas, principalmente, quanto ao surgimento de um obstáculo na lateral da estrutura, onde antes era o passeio de pedestres e hoje há uma mureta, interrompendo circulação. Também é motivo de preocupação a presença de fissuras no asfalto e a existência de uma leve inclinação na murada lateral. Na manhã desta segunda-feira (9), a Tribuna esteve no local e constatou a situação apontada, inclusive as fissuras em diferentes pontos do equipamento.

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Sobre a questão de mobilidade, pela forma como foi construída a alça, não houve mudança para quem passa pelo viaduto à direita, no sentido da Avenida Presidente Itamar Franco à Avenida Brasil. O pedestre continuará contando com uma passagem na lateral da estrutura viária, de forma que quem entra consegue descer do elevado à direita. Entretanto, quando o sentido é o oposto, à esquerda da Itamar Franco até Avenida Brasil, a passagem de pedestre é interrompida por uma mureta ao chegar na alça, de modo que a pessoa não pode descer pelo equipamento e nem atravessá-lo.

O que torna a situação grave é que parte da passagem de pedestre ficou sem a proteção lateral de metal, havendo risco de queda para quem chega até o final do corredor. Outra preocupação é com a possibilidade de o transeunte chegar até o local e, ao se deparar com a barreira, tentar pular a mureta para alcançar a outra extremidade do viaduto.

‘Nenhum problema estrutural’

Segundo Secretaria de Obras, fissuras são dilatação e não representam problemas (Foto: Olavo Prazeres)

Procurada pela Tribuna, a Secretaria de Obras informa que os pedestres que quiserem atravessar o Viaduto Itamar Franco, no sentido Avenida Brasil, devem acessar a passagem pelo lado direito da estrutura viária. Sobre a passagem pela lateral esquerda, afirma que “vai instalar uma placa no local orientando os pedestres sobre a mudança, sinalizando que o local não poderá mais ser acessado.” Em relação às fissuras, a pasta informa que trata-se de uma “junta de dilatação da superestrutura” e que a mesma não causa qualquer problema estrutural à obra. A pasta reforça, ainda, que é comum essa dilatação em viadutos, passeios e alças. Sobre a mureta, a PJF informou que não há falha estrutural no abaulamento próximo à Rua Francisco Bernardino. Ela funcionaria como um alargamento na barreira New- Jersey, que funcionaria como um divisor na lateral do equipamento.

Fases
A alça do Viaduto Augusto Franco teve sua ordem de serviço assinada em junho do ano passado. Desde então, a obra, feita em convênio celebrado entre o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) com contrapartida da Prefeitura de Juiz de Fora (PJF) passou por várias fases. O custo total da estrutura do equipamento é estimada em R$ 4,2 milhões

Obra pretende desafogar trânsito
Na última sexta-feira (5), o prefeito de Juiz de Fora, Antônio Almas (PSDB), anunciou que a alça do Viaduto Augusto Franco será aberta na tarde da próxima quarta. De acordo com Almas, um dos objetivos do novo equipamento viário, que terá o nome do Radialista José Vicente de Barros, é desafogar o trânsito em corredores de tráfego centrais, principalmente na região da Praça Antônio Carlos e entorno. A alça irá simplificar o acesso direto dos veículos que vão

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Postado originalmente por: Tribuna de Minas – Juiz de Fora

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