Polícia Civil conclui caso de latrocínio em Juiz de Fora

A Polícia Civil informou, nesta quarta-feira (24), que esclareceu o crime de latrocínio – roubo seguido de morte -, ocorrido em setembro do ano passado, envolvendo a vítima Vilmar de Oliveira Rocha, de 54 anos, que estava desaparecido na cidade. Em razão da investigação realizada pela Delegacia Especializada de Repressão a Roubos, um homem, 24, foi preso suspeito de envolvimento no crime.

Inicialmente, o caso estava sendo tratado como desaparecimento. No entanto, em outubro, o corpo de Vilmar foi encontrado em uma lagoa, no Bairro Filgueiras, Região Nordeste. Além disso, foi constatado que o veículo do homem havia sido roubado. Após investigação, na última semana, foi cumprido mandado de prisão em desfavor do suspeito, na cidade de Patrocínio (MG). Segundo informações da Polícia Civil, ele foi localizado em outra região do estado, pois havia sido encaminhado para uma clínica de reabilitação.

Nesta quarta, mandados de busca e apreensão também foram cumpridos na casa do preso, com o objetivo de levantar outras provas para complementar as investigações. Todavia, nada de ilícito foi encontrado.

Agressão para roubo de veículo

Conforme informações do delegado Rogério Woyame, a apuração do caso contou com o auxílio de imagens de câmeras, que contribuíram para o esclarecimento. Imagens realizadas pelo sistema de monitoramento de um posto de gasolina flagraram vítima e suspeitos juntos.

“No dia em que os fatos ocorreram, a investigação apontou que eles estariam em um bar. Quando saíram do local, o suspeito teria agredido a vítima para roubar o veículo e, posteriormente, jogado o corpo na lagoa, local onde ele foi encontrado no dia 1º de outubro. Apurações também indicaram que o carro roubado na época havia sido enviado para o município de Dourados, no Mato Grosso do Sul, possivelmente, para ser vendido como carro roubado ou para pagamento de drogas”, explicou Woyame, acrescentando que vítima e suspeito se conheciam e faziam uso de entorpecentes. “O laudo médico apontou a morte causada por afogamento, o que não exclui a violência, porque a vítima pode ter sido agredida e afogada ou ter se afogado em razão da violência. Para nós, não há dúvida do latrocínio”, disse o delegado.

Segundo o delegado, na ocasião, o investigado usava uma tornozeleira eletrônica – já que havia sido preso pela prática de tráfico de drogas-, objeto que também auxiliou na identificação da autoria do crime. Após o cumprimento do mandado de prisão, o suspeito foi encaminhado ao sistema prisional, permanecendo à disposição da Justiça.

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Postado originalmente por: Tribuna de Minas – Juiz de Fora

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