Polícia Civil identifica autor de ameaça ao prefeito Antônio Almas

A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) comunicou, nesta segunda-feira (25), a conclusão de procedimento aberto para apurar possível ameaça feita ao prefeito de Juiz de Fora, Antônio Almas (PSDB). A intimidação teria ocorrido no início deste mês em um grupo de Whatsapp. Após os trabalhos, os policiais identificaram um homem de 31 anos, proprietário de uma loja na cidade, como o suspeito de ter praticado o delito. Segundo o delegado Vitor Fiuza, que atua na 7ª Delegacia de Polícia Civil, um Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO) foi enviado à Justiça.

Por meio da assessoria da polícia, o delegado detalhou o procedimento de apuração de provas materiais e subjetivas “que culminaram na constatação de que o autor levantado foi quem realmente cometeu as ameaças investigadas”. Ainda de acordo com a instituição, durante as diligências, foi apreendido o celular do investigado, mediante ordem judicial por meio de requerimento de busca e apreensão solicitado pela autoridade policial. “A perícia constatou as ameaças por meio de laudo próprio”, afirmou Fiuza.

Ainda conforme a assessoria, o suspeito foi ouvido na Delegacia Regional de Juiz de Fora, onde teria confessado a prática do delito. Assim, ele deve responder por crimes de ameaça e de injúria. “Ele alegou que teria ofendido e ameaçado dar tiros no prefeito por estar estressado com a situação da pandemia e que teria sido um desabafo”, disse o delegado.

Conforme publicado pela coluna Painel, da Tribuna, no dia 5, o prefeito registrou um boletim de ocorrência por ameaça após ter tido acesso a conversas de um grupo de WhatsApp, nas quais um dos participantes teria dito que era preciso ir ao bairro Francisco Bernardino e “dar uns tiros na porta do prefeito”.

Nesta segunda, a Tribuna fez contato com a assessoria de comunicação da Prefeitura para tentar um possível comentário de Almas sobre a conclusão das apurações, mas foi informada que o prefeito não comentaria a conclusão das apurações.

Postado originalmente por: Tribuna de Minas – Juiz de Fora

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