Policiais e agentes de JF integram movimento por recomposição salarial

Forças de segurança pública querem recomposição salarial e realizam novo ato público na próxima quinta na Cidade Administrativa (Foto: Divulgação/Assprijuf)

Policiais civis, militares reformados e agentes penitenciários e socioeducativos saíram de Juiz de Fora em três ônibus nesta segunda-feira (16) rumo à Cidade Administrativa, em Belo Horizonte. Eles foram encorpar o movimento promovido pelas forças de segurança estaduais em busca da recomposição salarial da categoria, que está há quase cinco anos sem reajuste e aponta defasagem de 28,68% em decorrência da inflação. O protesto desta segunda na capital mineira ocorreu com carro de som, enquanto uma equipe formada por integrantes das classes e parlamentares estava reunida com representantes do Governo estadual. Independente do resultado do encontro, as entidades prometem um novo ato público na próxima quinta, às 14h, também na Cidade Administrativa.

O presidente da Associação do Sistema Socioeducativo e Prisional de Juiz de Fora (Assprijuf), Wanderson Pires, estava em um dos três coletivos que partiram da cidade. Outro envolvido na mobilização é o vice-presidente do Sindicato dos Policiais Civis de Minas Gerais (Sindpol), Marcelo Armstrong. Segundo a entidade, a inflação “está corroendo o poder de compra nos últimos anos”. “São quase cinco anos sem reajuste e não podemos permitir.” Embora a Secretaria de Estado de Planejamento e Gestão (Seplag) já tenha sinalizado a retomada do pagamento do salário do funcionalismo no quinto dia útil, a partir de dezembro, colocando fim ao parcelamento, e também quitar o 13º ainda este ano, os policiais e agentes reivindicam reajustes.

“Depois de avançar com o quinto dia útil e o 13º salário, é hora de concentrar na recomposição salarial. Todo efetivo (veteranos e da ativa) deve estar envolvido nas ações de reivindicação. As lideranças reforçam a defesa do ato público no dia 19 de setembro. Estamos convencidos de ser este o melhor caminho e a melhor estratégia. Toda negociação é um processo: tem início, meio e fim, especificamente para a negociação salarial”, pontua o Sindpol.

Segundo a Associação dos Praças Policiais e Bombeiros Militares de Minas Gerais (Aspra/PMBM), também estão na pauta o pagamento das férias-prêmio e as ajudas de custo. “Os parlamentares (que apoiam a causa) e as entidades de classe não recuarão até que todos os direitos sejam garantidos.”

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Postado originalmente por: Tribuna de Minas – Juiz de Fora

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