Profissionais da educação realizam manifestação na manhã desta quarta-feira (11), em frente à Superintendência Regional de Ensino de Juiz de Fora (Avenida Barão do Rio Branco, 2809, Centro). Em vias de completar um mês em greve, o ato foi justificado pela emissão de dois comunicados da superintendência: um definindo falta injustificada aos educadores pelos dias letivos em greve; e outro que já define o calendário de reposição de aulas, mesmo antes do fim da paralisação. Conforme o Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de Minas (Sind-UTE/MG), 70% dos profissionais mineiros aderiram à greve.
“A Superintendência Regional enviou dois ofícios às direções de escola. Um dos ofícios dizia que colocaria falta injustificada para os profissionais em greve após o início dela, ou que fizesse um processo de aderir ao movimento em alguns dias e depois voltasse a trabalhar. O outro determina o calendário de reposição, dando um prazo máximo até 30 de junho”, explica a coordenadora do Sind-UTE, Victória Mello. Na visão do sindicato, os ofícios da Superintendência Regional cumprem o objetivo de cercear o direito à greve dos profissionais.
Os comunicados foram revogados pela superintendência, mas não foi o suficiente para impedir o ato dos educadores. “Greve é um direito da classe trabalhadora. Ela define como vai fazer a greve, quando ela se inicia e quando ela termina. Nós vamos exigir da superintendência e do Governo o respeito a esse nosso direito”, afirma a coordenadora.
Conforme Victória, o sindicato elaborou um documento em resposta aos ofícios do órgão governamental. “Queremos livre acesso às escolas, para que o comando de greve possa ir às escolas para conversar com nossos colegas, no sentido de convencê-los a entrar em greve. Também é um direito do comando de greve, um convencimento tranquilo, de conversa e de debate”, destaca.
Outras informações em instantes.
Postado originalmente por: Tribuna de Minas – Juiz de Fora
