O Sindicato dos Médicos de Juiz de Fora e Zona da Mata se posicionou de forma contrária aos critérios utilizados pela Prefeitura de Juiz de Fora (PJF) para a convocação dos aprovados no concurso da Saúde, regulamentado pelo edital 01/2016. Em nota, emitida na última quarta-feira (25), o órgão afirmou que “a Secretaria de Saúde não tem respeitado princípios da impessoalidade e isonomia. Os melhores classificados no concurso não têm podido escolher as vagas que mais lhes interessam.” A mesma alegação é feita por um grupo de candidatos aprovados que acionou a Justiça pedindo a suspensão de novas nomeações, conforme noticiado pela Tribuna no último dia 19.
A reclamação com relação ao processo de convocação se dá pelo fato de que as vagas existentes não foram apresentadas em sua totalidade aos candidatos. As oportunidades estão sendo divulgadas a cada nomeação. O sindicato ressalta que “os candidatos aprovados com melhor pontuação classificatória possuem o direito de preferência na escolha de sua lotação em relação aos aprovados com notas inferiores” e conclui que “a Administração Pública deve oportunizar todas as vagas existentes para os candidatos escolherem as que mais lhes agradam, começando com o primeiro classificado, não podendo “estocar” vagas para beneficiar um candidato futuro, sob pena de ofensa ao princípio da impessoalidade e isonomia. ”
Resposta
À Tribuna, a Secretaria de Saúde informou, em nota, que “as vagas oferecidas para os aprovados são aquelas disponíveis no ato de convocação. A escolha é realizada de acordo com a ordem de classificação, com critério justo e objetivo”. O texto afirma que “o critério de escolha das vagas visa garantir o atendimento do serviço de saúde do Município e o cumprimento da legislação e das regras do concurso.”
Nesta quinta-feira (26) foram feitas 36 novas nomeações para os cargos de auxiliar de enfermagem, auxiliar de odontologia, cirurgião dentista, médico (em diferentes especialidades) e enfermeiro.
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Postado originalmente por: Tribuna de Minas – Juiz de Fora
