Após a morte de um funcionário terceirizado da agência do Itaú da Avenida Rio Branco, no Centro de Juiz de Fora, por Covid-19, o Sindicato dos Bancários da Zona da Mata e Sul de Minas (Sintraf-JF) promoveu uma manifestação, na manhã desta segunda-feira (19), cobrando maior segurança sanitária aos trabalhadores de unidades bancárias na cidade. A entidade sindical reivindica medidas mais rígidas para proteger os funcionários e clientes, além de testagem regular dos funcionários do banco e terceirizados.
A manifestação, que culminou no fechamento da agência pelo sindicato, acontece dois dias após um vigilante que atuava na agência ter o óbito confirmado em decorrência de complicações relacionadas à Covid-19, no último sábado (17). Segundo o presidente do Sintraf, Watoíra Antônio de Oliveira, as agências bancárias têm afrouxado as medidas sanitárias, colocando os funcionários em risco. “Os bancos, a cada dia, estão piorando o protocolo. A gente vive cobrando eles, mas não adianta. Já cobramos do Ministério Público do Trabalho, conversamos com a Prefeitura, conversamos até com o Procon, mas a dificuldade é muito grande”, afirma.
De acordo com o líder sindical, a insegurança é ainda maior quanto aos funcionários terceirizados das unidades bancárias, como é o caso dos trabalhadores que realizam a segurança das agências. “Quando o funcionário é terceirizado, (os bancos) não aceitam fazer a testagem, não se interessam em ajudar o trabalhador. Às vezes, manda para outra agência ou manda para a casa. Estamos fazendo tudo para que os banqueiros façam a testagem dos colegas, inclusive dos terceirizados”, analisa.
A reportagem da Tribuna entrou em contato com o Itaú solicitando posicionamento sobre o ato e a morte do funcionário, mas ainda aguarda resposta.
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Postado originalmente por: Tribuna de Minas – Juiz de Fora
