UFJF celebra o Dia Nacional da Visibilidade Trans

Nesta quarta-feira (29) é celebrado o Dia Nacional da Visibilidade Trans. A data marca a luta por cidadania das pessoas que não se identificam integral ou parcialmente com o gênero designado ao nascimento. Em comemoração à data, a Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) deu início, nesta terça, a uma série de entrevistas em seu portal, com integrantes do Centro de Referência (CeR) LGBTQI+ (Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis, Transgêneros, Transexuais, Queers e Intersexuais) da instituição. O objetivo, segundo a UFJF, é contribuir para o debate sobre as questões que cerceiam o grupo e colaborar, mesmo que minimamente, para a conquista da cidadania por todas e todos sem qualquer distinção.

A UFJF pediu a indicação das temáticas que deveriam ser abordadas no decorrer das entrevistas. Os assuntos escolhidos pelos quatro participantes da comunidade trans e pelo coordenador do CeR-LGBTQI+ e professor da Faculdade de Serviço Social, Marco José de Oliveira Duarte, foram: violência, trabalho, retificação do registro civil, nome social e respeito ao uso dos banheiros de acordo com a identidade de gênero.

Na primeira rodada, o entrevistado foi o coordenador do centro de referência. Em seu relato, o docente destaca a situação de vulnerabilidade das pessoas trans na cidade e no país, além de apontar, dentre outras questões, as dificuldades para a realização do processo transexualizador no Sistema Único de Saúde (SUS) e a importância da organização coletiva das minorias. A entrevista pode ser conferida na íntegra no portal da UFJF.

Cine-Conversa + Exposição de Arte Trans

Ainda para marcar a data, o CeR-LGBTQI+ e o Grupo de Apoio Força Trans realizam, também nesta quarta, o Cine-Conversa + Exposição de Arte Trans. O evento tem início às 18h30, na sala 7 da Casa Helenira Preta, na Avenida Rio Branco, 3.372, no Alto dos Passos. A programação conta com a exibição do filme “A morte e a vida de Marsha P. Jhonson”, que retrata a história da mulher trans e negra que iniciou todo o movimento de revolução LGBT nos Estados Unidos. Paralelamente, acontece a exposição de trabalhos visuais e fotográficos de três artistas trans e a discussão da questão do protagonismo e do apagamento das mulheres trans e travestis no movimento social. Não há necessidade de inscrição prévia. O evento não é recomendado para menores de 18 anos.

Postado originalmente por: Tribuna de Minas – Juiz de Fora

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