Apesar de queda no PIB construção civil segue otimista para o próximo ano e pede apoio do governo

Divinópolis sedia nesta semana o terceiro seminário da construção civil do Centro-Oeste de minas. Na ocasião, várias pessoas e empresários ligados ao setor da construção podem debater o futuro da área, além da trocar de experiências. Alguns empresários destacam que é necessário mais presença do poder público, principalmente no auxílio à obtenção de alvarás e licenças ambientais, para que muitas obras, se tornem realidade.

As perspectivas de um mercado cada vez em ascensão. O evento reúne engenheiros, arquitetos, estudantes e profissionais ligados ao ramo da construção civil, para discutir as tendências e inovações na área, já para o próximo ano. Mesmo diante das crises financeiras, a construção civil é um dos setores que tenta se manter estável.

De janeiro a outubro deste ano, o faturamento das industriais de materiais de construção civil foi de 1,6%, segundo a Associação Brasileira das Indústrias de material de construção civil, a ABRAMAT. A produção física de industrial de insumos típicos da construção civil aumentou 1,3%, de janeiro a setembro de 2018, se comparado com o mesmo período do ano passado.

O número de trabalhadores com carteira assinada até setembro, em todo Brasil, correspondia a 2.090.352. Mesmo assim a geração de vagas com carteira assinada em 12 meses foi negativa, com 1.452 vagas a menos segundo o CAGED. O produto interno bruto, o PIB da construção civil no primeiro semestre deste ano foi de menos 1,7%, quando comparado ao primeiro semestre de 2017.

Mesmo com os números variantes, a construção civil tende a acompanhar a economia geral. Os financiamentos imobiliários com recursos da caderneta de poupança aumentaram 23%, segundo a ABECIP. Porém, os empresários e pessoas ligadas ao ramo da construção civil cobram maior apoio das entidades governamentais. Um dos grandes impasses ainda continua sendo a obtenção de alvarás ou licenciamentos, para o início de uma construção.