Depoimento de Marcelo Marreco é marcado por contradições e omissões

O primeiro passo da Comissão Parlamentar de Inquérito foi ouvir o empresário autor das denuncias contra a prefeitura de Divinópolis. O depoimento durou cerca de três  horas. Durante este tempo o denunciante respondeu vários questionamentos dos parlamentares.

A CPI foi presidida pelo vereador Ademir Silva. O primeiro parlamentar a fazer pergunta foi Renato Ferreira. Um dos objetivos do parlamentar era entender os motivos que levaram Marcelo Marreco a fazer as denuncias. O vereador acusou o denunciante de ter interesses políticos por traz da decisão.

Depois foi o vereador Raimundo Nonato que usou o espaço para indagar o empresário. Raimundo enfatizou uma parte da gravação. Marcelo disse que estava ao lado de uma pessoa quando recebeu o telefonema apresentado na Câmara, mas o parlamentar alega que ele estava em um ambiente com outras pessoas. Ele pediu que o trecho do áudio fosse repetido várias vezes durante o depoimento.

Outro membro da comissão o vereador Josafá também fez perguntas para o Marcelo Marreco. Em um dos trechos ele alega que o empresário tem possibilidade de exercer o cargo citado nas conversas de coordenador na Secretária de Agronegócios, pois já foi proprietário de um restaurante. Um dos pontos principais da denuncia.

O último vereador a fazer perguntas ao denunciante foi o Parlamentar Edson Souza. Ele fez várias perguntas técnicas ao empresário. A estratégia do vereador era mostrar que Marcelo não atende os requisitos da lei que estabelece critérios para nomeação em cargo comissionado. A legislação exige escolaridade ou a declaração de “Notório  Saber”.

 

 

Postado originalmente por: TV Candides

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