Greve dos caminhoneiros deve fazer o PIB crescer 50% a menos do que era previsto em janeiro

Redução de riquezas, perda de postos de emprego e lucro zero. Estas são algumas das consequências da crise econômica acentuada pela greve dos caminhoneiros. A estimativa é que a Indústria no país cresça 50% menos do que estava previsto no inicio do ano.

Em uma entrevista no programa Divinópolis em Debate desta segunda-feira, 18 o vice-presidente da FIEMG Regional Centro-Oeste Paulo Cesar Costa disse que o resultado será desastroso. Ele fez muitas criticas a política de redução do valor do Diesel e do tabelamento do frete.

Segundo Paulo a reoneração da folha de pagamento proposta pelo executivo gera o aumento de tributos, e a retirada do reintegra prejudica a exportação. Já o tabelamento do frete pode ocasionar a inflação. De acordo com previsões a medida pode proporcionar em alguns casos até 200% de aumento. Ele afirma que o tabelamento é inconstitucional. Existem hoje 40 ações judiciais para derrubar a decisão do governo.

Outro ponto veemente criticado pelo vice-presidente da FIEMG é a perda de riquezas. Paulo afirmou que durante os 11 dias de greve a Indústria deixou de gerar cerca de 500 milhões de reais em ICMS. Sem falar na perda a longo prazo. Em janeiro de 2018 a expectativa de crescimento do PIB era de 2,8%, agora o ano deve fechar em 1,2%.

O programa Divinópolis em Debate é exibido todas as segundas-feiras às 21 horas. O programa desta semana teve ainda a participação do presidente do SINVESD Marcelo Ribeiro, e o presidente do SINDUSCON Eduardo Soares. Ele será reexibido no domingo, 19 a partir das 19 horas.

 

 

Postado originalmente por: TV Candides

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