Rizzo e outros dois réus são condenados pelo assassinato de funcionário 16 anos atrás

Um caso que se arrasta por 16 anos, começa a desenhar o final neste 12 de julho de 2018. Três dos quatro acusados de um duplo homicídio em março de 2002, em Indianópolis foram condenados a prisão em regime fechado. As vítimas são Marco Antônio Aquino e o cunhado Wagner Monteiro. Os condenados são o empresário José de Jesus Rizzo – 37 anos e 4 meses de reclusão; Wônimo Carlos Moreira: 36 anos e 8 meses; e Hudson Vieira – 26 anos.

Os três não estavam presos e poderão recorrer da sentença em liberdade. O quarto réu, Daniel Davi de Souza, não teve a data do julgamento marcada, porque ainda há recursos em andamento.

O julgamento presidido pelo juiz Luiz Antonio Messias no fórum da cidade de Nova Ponte durou quase 20 horas, com início às 10h50 de quarta-feira, 11, e término por volta de 5h de hoje. O júri popular contou com sete pessoas.

O promotor Adriano Faria disse que os réus se posicionaram veementemente por negar autoria no fato. Mas desde o início do julgamento os materiais não pareciam favoráveis para eles.

Tudo aconteceu em março de 2002. Marco Antonio Real Aquino e o cunhado dele Wagner Monteiro foram atraídos para uma emboscada na zona rural de Indianópolis. Na propriedade foram mortos a tiros, tiveram os corpos queimados e jogados em uma vala.

Uma ação trabalhista contra José de Jesus Rizzo teria motivado o crime.

Qualificadoras dos crimes
José de Jesus Rizzo foi condenado pelo duplo homicídio triplamente qualificado por motivo torpe mediante promessa de pagamento e recurso que impossibilitou a defesa das vítimas.

Wônimo Carlos Moreira foi condenado com as qualificadoras de impossibilidade de defesa da vítima e promessa de recompensa.

A pena de Hudson Vieira considerou a utilização de recurso que impossibilitou a defesa das vítimas.

Postado originalmente por: Portal V9 – Vitoriosa

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