Capelinha registra caso de Leishmaniose Visceral Canina

Após exame laboratorial na Fundação Ezequiel Dias (Funed), foi confirmado um caso de Leishmaniose Visceral Canina (LVC) em Capelinha, no Vale do Jequitinhonha. Trata-se de um cachorro sem raça definida e que vive na região central da cidade.

O animal estava sob a guarda de uma protetora, que procurou a Vigilância Ambiental Municipal (Zoonoses) e solicitou a avaliação. A equipe realizou dois testes rápidos, conforme recomendações do Ministério da Saúde, e encaminhou material para a Funed. O instituto de ciências biológicas e tecnologia vinculado à Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG) confirmou o diagnóstico de Leishmaniose Visceral Canina.

“Conforme as determinações do Ministério da Saúde, o procedimento recomendado para a situação é a eutanásia do animal, que em nosso município é feita em uma clínica terceirizada, de maneira profissional e, por que não dizer, ‘humanizada’”, informou a Prefeitura Municipal em nota divulgada na manhã deste sábado (10/4/2021).

A Prefeitura Municipal de Capelinha ressalta que um animal doente pode infectar o ser humano e outros animais. A transmissão se dá da seguinte forma: o mosquito, popularmente conhecimento por “mosquito-palha” pica o cachorro e funciona como o vetor, ou seja, o transmissor da doença, ao picar outro animal ou uma pessoa.

Ações

Ainda segundo a Prefeitura, já está em vigor ações de bloqueio ao mosquito transmissor da leishmaniose. Entre elas: o reconhecimento de áreas que circundam os locais do caso; processo de inquérito canino para identificação de eventuais casos na região onde o animal foi capturado; e o plano de prevenção e controle, com instalação de armadilhas para capturar o mosquito transmissor da leishmaniose.

Saiba mais

A leishmaniose visceral é uma doença grave de evolução lenta e silenciosa, com alta letalidade, tanto em cães quanto em humanos. Os sintomas mais comuns são febre irregular, anemia, indisposição, palidez da pele, falta de apetite, perda de peso e inchaço do abdômen – devido ao aumento do fígado e do baço.

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Postado originalmente por: Aconteceu no Vale

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