Polícia Civil conclui que advogado foi morto a mando de colega de profissão

Investigação aponta que a morte do advogado foi premeditada e dois executores teriam sido pagos para cometer o homicídio

A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) está à procura de Thiago Fonseca Carvalho, de 33 anos, suspeito de ser o mandante do homicídio do advogado Juliano Cesar Gomes, de 37, que havia desaparecido no mês passado. Thiago Fonseca, também formado em Direito, já possui mandado de prisão e é considerado foragido da Justiça.

Em 8 de junho, 17 dias após o crime, a PCMG já havia prendido dois outros homens, apontados como os executores, que, além de matar, são suspeitos de ocultar o cadáver em uma fazenda na zona rural de Funilândia, região Central. As prisões foram fundamentais para localizar o corpo, já em avançado estado de decomposição, e finalizar as investigações que apontavam para o mandante.

Segundo a Delegada Mariza Margareth Souza Rocha Andrade, titular da Delegacia de Homicídios em Sete Lagoas, a equipe chegou aos suspeitos após levantar que o carro da vítima e um outro automóvel passaram juntos pelo portal da cidade. “Identificamos o proprietário e as investigações indicaram para os suspeitos da execução”, informa, ao dizer que os dois homens não revelaram o valor recebido para cometer o crime.

O serviço de Inteligência da PCMG descobriu a trama armada pelos suspeitos. De acordo com a Delegada Maria Alice Faria, chefe da Divisão Especializada de Referência da Pessoa Desaparecida, as apurações pelas duas unidades policiais convergiram para mesma linha de investigação. “O que inicialmente parecia ser um latrocínio, passou a ser tratado como homicídio encomendado”, esclarece.

Conforme apurado, a vítima foi atraída pelo suspeito de ser o mandante para um encontro, mas o crime já estava planejado. No local marcado, ela teria sido foi abordada pelos executores e dominada. Conforme explicado pelas delegadas, a motivação do homicídio está em apuração. A princípio teria relação a um processo judicial relacionado ao suspeito de mandar matar o advogado. Os autos tramitam em sigilo.

Trabalho conjunto

As investigações foram coordenadas pelas equipes da Delegacia de Homicídios de Sete Lagoas, no âmbito do 19º Departamento de Polícia Civil, e da Divisão Especializada de Referência da Pessoa Desaparecida, que integra o Departamento de Investigação de Homicídios e Proteção à Pessoa.

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Postado originalmente por: Aconteceu no Vale

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