Suspeito de mandar matar advogado itamarandibano é preso pela PCMG

A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) prendeu, na tarde dessa terça-feira (3/11/2020), o advogado, de 33 anos, suspeito de ser o mandante do homicídio do também advogado Juliano Cesar Gomes, de 37. Ele estava foragido desde junho e foi localizado em via pública, na região de Venda Nova, na capital mineira.

No dia 8 de julho, a PCMG já havia prendido outros dois homens que teriam sido contratados pelo suspeito para matar a vítima. A dupla também é apontada como responsável pela ocultação do corpo do advogado, localizado no mês de junho, em uma fazenda na zona rural de Funilândia, região Central de Minas.

Quando presos, os dois admitiram o crime e apontaram o advogado de 33 anos como mandante do homicídio. A polícia acredita que o pagamento para a execução do crime tenha ocorrido em troca de drogas.

A PCMG identificou os suspeitos após apurar, por meio de câmeras de monitoramento de trânsito, que o carro da vítima e um outro veículo passaram juntos pelo portal da cidade de Sete Lagoas. A partir dessa informação, o serviço de inteligência da Polícia Civil descobriu a trama premeditada pelos suspeitos, que ainda tentaram simular um crime de latrocínio.

De acordo com as investigações, Juliano foi atraído pelo suspeito, apontado como mandante do crime, para um encontro. No local marcado, a vítima teria sido abordada pelos executores e dominada. A motivação do homicídio teria relação com um processo judicial em que o advogado suspeito seria réu, e a vítima testemunha de acusação. Esse processo tramita em segredo de Justiça.

A chefe do Departamento Estadual de Investigação de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), delegada-geral Letícia Gamboge, ressalta o empenho dos policiais para a localização do suspeito, assim como o apoio da imprensa na divulgação da imagem do foragido. “A equipe da Divisão de Referência da Pessoa Desaparecida empreendeu uma série de diligências nesses meses todos com vistas a localizar esse foragido da Justiça. Inclusive, a imagem dele foi amplamente divulgada por veículos de comunicação”, diz a delegada, que ainda acrescenta: “Essa publicização [pela imprensa] é de suma importância para que nós tenhamos êxito na localização e prisão de foragidos”.

Trabalho conjunto

Os trabalhos foram iniciados pela Divisão Especializada de Referência da Pessoa Desaparecida, que integra o Departamento de Investigação de Homicídios e Proteção à Pessoa, após registro de desaparecimento feito por familiares da vítima, em maio deste ano. As investigações sobre o homicídio foram coordenadas pela Delegacia de Homicídios em Sete Lagoas, no âmbito do 19º Departamento de Polícia Civil.

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Postado originalmente por: Aconteceu no Vale

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