Audiência pública debate atuação da Copasa em Montes Claros

Foi realizada nesta quinta-feira, 13, audiência pública na Câmara Municipal de Montes Claros para discutir a atuação da Copasa no município. A audiência, proposta pelo vereador Wilton Dias, contou com a participação de representantes da empresa de saneamento, de secretários municipais, vereadores e população.

Durante a audiência foram levantadas discussões sobre a qualidade da água em determinados pontos da cidade, sobre a abrangência do sistema de esgoto, a mortandade de peixes registrada nos últimos dias, além do serviço de recomposição asfáltica. O superintendente regional Norte da Copasa, Roberto Botelho, explicou que a água da cidade está apta para o consumo humano. Ele destacou ainda que alguns defeitos pontuais encontrados já estão sendo corrigidos. “Alguns bairros registraram uma água um pouco mais escura. Imediatamente nós fizemos análises e detectamos resíduos no sistema de distribuição Verde Grande, mas sem o comprometimento da água. Estamos efetuando o serviço de descarga para corrigir o problema. É importante lembrar que nas últimas seis análises efetuadas em todas as regiões da cidade a água se encontra dentro dos padrões garantidos para o consumo humano”, disse o superintendente.

O secretário municipal de Infraestrutura e Planejamento Urbano, Guilherme Guimarães, explicou que o município tem acompanhado a atuação da Copasa. “Já está sendo estruturada a Agência Municipal de Água, Saneamento Básico e Energia de Montes Claros (AMASBE), para que esta fiscalização seja feita de forma mais intensa. A qualidade da água é um dos principais focos. Com relação aos recapeamentos, alguns problemas foram identificados devido às redes antigas, que eram feitas sem respeitar padrões técnicos. Isso tem gerado, durante os recapeamentos, alguns rompimentos e vazamentos”, disse.

O secretário municipal de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, Paulo Ribeiro, defendeu medidas ambientais para garantir o abastecimento da cidade no futuro. “Pesquisas de diversas universidades mostram a desertificação do semiárido, o que consequentemente irá afetar a nossa região. Precisamos adotar medidas urgentes para combater a monocultura na bacia do Verde Grande. Caso contrário, não conseguiremos reverter esse processo. Sobre a morte de peixes registrada no Córrego das Tilápias, técnicos fizeram análises e comprovaram que não foi por lançamento de esgoto, mas por excesso de cloro despejado no local”, finalizou.

Postado originalmente por: VinTV

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