Campanha Quebrando o Silêncio: Prevenção contra o abuso e a violência doméstica

Os adventistas saíram às ruas no sábado, 24 de agosto, e em diversas cidades do Norte e Noroeste de MG, com faixas, cartazes e distribuição de panfletos e revistas conscientizaram a sociedade quanto à importância da proteção as crianças e adolescentes.

Para a organização do evento, a violência pode estar onde menos se espera: dentro de casa. É o que aponta um balanço realizado a partir de ligações feitas em 2017 para o Disque 100, serviço brasileiro de recebimento de denúncias. O levantamento constatou que 62% dos atos de violência contra menores foram praticados por familiares, na residência da vítima ou dos acusados. E para chamar a atenção da sociedade, a Igreja Adventista do Sétimo Dia, realiza anualmente campanha Quebrando o Silêncio, projeto educativo e de prevenção contra o abuso e a violência doméstica. O projeto acontece em oito países da América do Sul, (Argentina, Brasil, Bolívia, Chile, Equador, Paraguai, Peru e Uruguai) desde o ano de 2002.

Pastor Moisés Carvalho Júnior, presidente da Missão Mineira Norte, sede administrativa da Igreja Adventista do Sétimo Dia para o Norte e Noroeste de MG, destacou a relevância desta, que ele considera como uma das mais importantes ações de caráter social realizada pela Igreja Adventista. O presidente afirma que o saldo do projeto do Norte de Minas foi positivo, uma vez que foram várias as ações realizadas, nas ruas das cidades, escolas e nas igrejas adventistas do Norte e Noroeste de MG.

De acordo com a professora Sara Lima, coordenadora do projeto para os estados do Rio de Janeiro, Minas Gerais e Espírito Santo, o intuito é que o alerta seja feito aos fiéis da Igreja Adventista, mas principalmente estendido à sociedade. Nos três estados, a campanha distribui, gratuitamente, 400 mil revistas informativas sobre o assunto com edições voltadas para adultos, crianças e adolescentes.

“Estamos trabalhando o projeto internamente, com as famílias da Igreja, e também com o público externo, com o foco em passeatas e palestras nas escolas públicas, porque, infelizmente esse problema do abuso sexual infantil pode existir em todos os lugares: igreja, escolas públicas ou particulares e não podemos fechar os olhos para isso”, pontua Sara.

 

Postado originalmente por: VinTV

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