Projeto Cultural Raízes

O Museu Cultural Raízes dos Catopês, Marujos e Caboclinhos, instalado na Rua Humaitá, 126 no bairro Morrinhos, foi projetado por Júnior Pimenta Santos, o mestre Zanza Júnior, filho do Mestre Zanza, o museu fará parte da história e da paisagem de Montes Claros. A obra está prestes a se tornar uma referência para cultura da nossa cidade e será aberto ao público para imersão no aprendizado das Festas de Agosto.
O Projeto sustenta como objetivo a preservação da memoria, identidade e o sentimento de pertencimento de nossa cultura montesclarensse, mantendo a história, tradição e suas raízes!
Montes Claros possui grande diversidade de manifestações culturais que têm a música como um dos principais meios de expressão. Talvez a mais significativa delas seja o Congado, constituído pelas guardas Catopês, Marujos e Caboclinhos, que entre os meses de maio e agosto desfilam pelas ruas visitando casas e igrejas, devotando sua fé e sua crença no poder divino. Atualmente se subdividem em três ternos de Catopês, dois ternos de Marujos e um terno de Caboclos.
A fé sempre foi um dos pilares das realizações festivas, sempre evidenciando a devoção em Nossa Senhora do Rosário, São Benedito e o Divino Espírito Santo.
MARUJOS
Os Marujos usam vestimentas com as cores azuis e vermelhas – o azul representando os cristãos e o vermelho representando os mouros. O capitão do terno vem à frente, com sua espada, conduzindo o cortejo e traz expressa em sua arte, a fusão de várias tradições portuguesas, encenando grandes feitos náuticos e a vitória do catolicismo sobre os muçulmanos. Na música, a alegria e a tristeza estão sempre lado a lado, dividindo os versos acompanhados por pandeiros – comuns às guardas de Congado – e por cavaquinhos, violões e violas de 12 cordas. CABOCLINHOS
Os Caboclinhos retratam a figura do índio brasileiro, associado à Confraria de Nossa Senhora do Rosário. Seus trajes simbolizam as vestimentas indígenas, com enfeites de penas acopladas às roupas vermelhas. Os integrantes conduzem pequenos arcos e flechas que completam a caracterização. As flechas, quando arremessadas, não se livram devido a um ressalto que as mantêm presas no arco e, por entrechoque, funcionam como marcador rítmico ajudando a compor a sonoridade do grupo. Seus instrumentos são pandeiros de pele de couro construídos artesanalmente, violas e uma rabeca, tocada pelo mestre Joaquim Poló.
CATOPÊS
Os Catopês apresentam variações em suas vestimentas, principalmente nas cores, que costumam estar relacionadas àquelas predominantes na bandeira do santo de devoção do terno. Os dois ternos de Nossa Senhora do Rosário utilizam camisas e calças brancas, e o terno de São Benedito utiliza, predominantemente, a cor rosa. Os integrantes dos três ternos usam na cabeça o que eles chamam de capacete, adereço com fitas coloridas e penas, variando de acordo com o terno. Os Catopês usam somente instrumentos de percussão: caixa, chama, tamborim, pandeiro e chocalho.

A contrução do museu conta com apoio e doações, para participar é facíl, só entrar em contato com  ASSOCIAÇÃO DOS GRUPOS DE CATOPÊS MARUJOS E CABOCLINHOS:
E-mail: [email protected]
Fones: 3212-4523 ou 9 9165-0064

Postado originalmente por: VinTV

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